Estratégia de Preservação Física do Flamengo
O Flamengo optou por uma decisão estratégica ao não escalar os meio-campistas Arrascaeta e De La Cruz no confronto contra o Fluminense, em fevereiro de 2025. Essa escolha faz parte de um plano de gestão de carga física, visando garantir o desempenho ideal dos jogadores ao longo da temporada. Ambos treinadores no dia do jogo, mas foram deixados de fora do time titular como medida de precaução, o que levanta o debate sobre a importância da gestão de jogadores de alto rendimento.
Arrascaeta, que passou por uma cirurgia complexa no joelho no final de 2024, ainda está em fase de recondicionamento, com foco principal no reequilíbrio muscular. Isso mostra como o clube está comprometido em gerenciar o retorno dos jogadores aos gramados sem correr riscos adicionais. A preparação é pensada para evitar recaídas ou comprometer a qualidade do seu jogo no futuro.
Desafios de Saúde e Desempenho
Para o internacional uruguaio De La Cruz, o desafio é diferente, porém igualmente complicado. Ele enfrenta um problema crônico no joelho direito, que tende a inflamar com o estresse físico. Essa condição exige que sua participação em partidas seja cuidadosamente dosada, especialmente em um calendário tão apertado como o do futebol brasileiro.
O técnico Filipe Luís mencionou a importância de evitar que o acúmulo de fadiga comprometa o desempenho dos jogadores, como aconteceu em temporadas passadas. A decisão de poupar Arrascaeta e De La Cruz neste clássico carioca visa não apenas o bem-estar dos atletas, mas também manter o alto nível de performance no momento crucial da temporada, quando os títulos são decididos.
O estágio do Campeonato Carioca serve como plataforma para reintegrar gradualmente jogadores que estão retornando de lesões, como Arrascaeta, Luiz Araújo e Cebolinha, equilibrando a necessidade de competição e recuperação física.
Em suma, a abordagem do Flamengo não é apenas sobre as vitórias imediatas em campo, mas um planejamento cuidadoso para sustentar o sucesso ao longo de uma longa temporada. A forma como o clube gerencia a saúde de seus jogadores mostra uma compreensão profunda da importância do equilíbrio entre desempenho e recuperação.
Comentários
VICTOR muniz março 22, 2025 AT 21:19
Poupar Arrascaeta e De La Cruz? Isso aqui não é cuidado, é fraqueza. Flamengo tem que jogar com os melhores, ponto. Se o joelho dói, toma remédio e entra em campo. O torcedor não paga para ver treinadores no banco, paga para ver guerra no gramado.
Se o clube tá com medo de perder jogador, melhor vender e comprar quem não quebra na primeira batida.
Camila Undurraga março 23, 2025 AT 04:56
Entendo a pressão, mas essa gestão de carga é o que vai manter o Flamengo no topo por anos. Arrascaeta voltou de cirurgia grave, De La Cruz tem uma condição crônica. Não é só sobre o clássico, é sobre a Libertadores, o Brasileiro, o Mundial.
Se você ama o clube de verdade, quer ele forte em outubro, não só em fevereiro. Essa é a diferença entre torcer e torcer com cabeça.
gabriel miranda da silva março 23, 2025 AT 08:45
poxa q bom q o flamengo ta pensando no longo prazo... eu tava com medo q fosse botar os dois e o arrascaeta fosse se machucar de novo e a galera ia falar q o treinador é burro.
agora ta tudo certo, o time ta forte mesmo sem eles, e o povo ta discutindo, isso é bom, mostra q o clube ta no foco.
Bruno Bê março 25, 2025 AT 07:59
Ah, claro. O Flamengo agora é um centro de reabilitação com camisas. Você acha que o torcedor quer ver jogadores em fase de recuperação? Não. Ele quer ver glória. E glória não se constrói com fisioterapeutas e planilhas de carga.
Isso aqui não é futebol, é um congresso de medicina esportiva com camisa vermelha. E o pior? Todo mundo aplaude. O povo esqueceu o que é paixão. O futebol não é um hospital, é uma batalha.
Gustavo Candelária março 26, 2025 AT 10:28
Se o cara tá machucado, não joga. Ponto final. Flamengo tá fazendo o certo.