Quando alguém fala em estelionato, a primeira coisa que vem na cabeça costuma ser um golpe bem elaborado, aquele que parece tão real que a gente quase acredita. Mas, na prática, o que caracteriza esse crime? Em termos simples, estelionato é enganar alguém para obter vantagem financeira ou patrimonial, usando falsidade, artifício ou promessa falsa. É a base de muitos golpes que circulam na internet, no telefone e até nas lojas físicas.
Os golpistas são criativos e adaptam a fraude ao momento. Entre as formas mais comuns estão: falso empréstimo, onde pedem adiantamento de taxas; golpe do boleto, que substitui o documento real por um alterado; estelionato afetivo, quando o criminoso cria um vínculo emocional para roubar dinheiro; e golpe de assistência técnica, que promete conserto de aparelhos mas nunca cumpre. Cada um tem um jeito de se apresentar, mas o ponto em comum é a promessa de um benefício que não existe.
Evitar o estelionato não é questão de sorte, e sim de hábitos. Primeiro, desconfie de quem pede pagamento adiantado sem contrato claro. Verifique sempre a origem do boleto ou da transferência antes de confirmar. Use apenas canais oficiais de empresas e nunca forneça dados pessoais por telefone ou mensagem não solicitada. Se algo parece bom demais para ser verdade, provavelmente é. Outra dica: mantenha seu antivírus e navegadores atualizados, assim você reduz o risco de sites falsos que imitam instituições reais.
Além das medidas online, fique atento ao ambiente físico. Em lojas, cheque o CNPJ e a reputação da empresa na internet. Quando o vendedor oferecer descontos exagerados ou exigir pagamento em dinheiro sem nota fiscal, peça outra forma de pagamento ou confirme a oferta em outro estabelecimento.
Se, mesmo com cautela, você cair em um golpe, não espere. Registre a denúncia imediatamente. No Brasil, pode ir à delegacia de polícia ou usar o portal da Polícia Civil do seu estado. Também é possível denunciar ao Ministério Público e ao Banco Central, caso o golpe envolva transações financeiras. Guardar todos os comprovantes, mensagens e registros de contato ajuda na investigação.
Outra ferramenta útil é o site Consumidor.gov.br, onde você pode abrir uma reclamação e tentar resolver o problema diretamente com a empresa. Se a fraude for feita por aplicativo ou fintech, use o canal de suporte da própria plataforma e peça bloqueio de contas suspeitas.
Em resumo, o estelionato se alimenta da confiança e da pressa. Ao desacelerar, checar informações e usar canais oficiais, você corta a rota dos golpistas. E se houver suspeita, denuncie rápido: quanto mais cedo o caso chega às autoridades, maiores são as chances de recuperar o prejuízo e evitar que outras pessoas sejam vítimas.
Ficar alerta, compartilhar experiências com amigos e familiares, e manter os documentos organizados são atitudes simples que fazem toda a diferença. Não deixe que um golpe abale sua tranquilidade financeira – informação e ação são as melhores armas contra o estelionato.
por Gustavo Tibaná
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Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, foi preso em um caso de estelionato em Florianópolis. A prisão está ligada a uma investigação de 370 crimes desse tipo, e é a mais recente de uma série de problemas legais envolvendo o ex-humorista. Anteriormente, ele e sua esposa estiveram sob investigação por lavagem de dinheiro, resultando na prisão da esposa devido a posse ilegal de arma.
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