PM Invaide UERJ, Agride Estudantes e Prende Deputado Federal Glauber Braga: Tensão e Violência Na Universidade

PM Invaide UERJ, Agride Estudantes e Prende Deputado Federal Glauber Braga: Tensão e Violência Na Universidade

Invasão da Polícia Militar na UERJ

No dia 20 de setembro de 2024, a Polícia Militar do Rio de Janeiro protagonizou um episódio que já está marcado na história recente da educação pública do estado. A invasão ao campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), além de resultar na agressão de estudantes, culminou na prisão do deputado federal Glauber Braga e de três alunos. O cenário que se desenrolou na UERJ trouxe à tona uma dura realidade de conflito e repressão dentro de uma das mais importantes instituições de ensino do país.

A Reação dos Estudantes

Os estudantes da UERJ se manifestavam pacificamente contra diversas ações do governo estadual, acusando a administração de implementar medidas que prejudicavam tanto a qualidade da educação quanto a gestão democrática da universidade. Cartazes, palavras de ordem e debates acalorados eram partes dessa mobilização que já durava semanas. No entanto, a manhã do dia 20 de setembro tomou um rumo diferente quando a reitoria, supostamente sob ordens diretas do governador alinhado à ala bolsonarista, decidiu chamar a Polícia Militar para intervir no protesto.

Violência e Arbitragem

Com a chegada da polícia, o ambiente pacífico rapidamente se transformou. Testemunhas relatam que os PMs, sem diálogo prévio, começaram uma ação truculenta. Gases lacrimogêneos, balas de borracha e cacetetes se tornaram elementos comuns na paisagem universitária durante aquele dia. Estudantes, pegos de surpresa, tentaram se proteger como podiam, mas muitos foram agredidos e detidos. A presença do deputado Glauber Braga, conhecido por sua militância em favor dos direitos humanos e causas sociais, foi vista como um ato de solidariedade. Todavia, ao tentar mediar o conflito, Glauber também foi preso, acusação essa que gerou indignação imediato no meio político e social.

Acusações e Críticas à Reitoria

A atuação da reitoria da UERJ foi altamente criticada após o incidente. Representantes de diferentes associações de professores, sindicatos e coletivos estudantis ecoaram um sentimento de revolta, acusando a administração universitária de trair a confiança da comunidade acadêmica ao se submeter à política repressora do governo estadual. A decisão de chamar a PM é vista como um ato de alinhamento político da reitoria com o governo, visando sufocar movimentos considerados de oposição e cercear a liberdade de expressão dentro da universidade.

Contexto Político e Social

Esse evento é mais um capítulo no cenário de tensões crescentes entre o governo e os movimentos sociais, especialmente os ligados à educação. Desde o início de sua gestão, o governador bolsonarista vinha implementando uma série de medidas controversas que, segundo críticos, visam desmontar políticas públicas progressistas e reprimir qualquer forma de dissidência. A violência na UERJ, portanto, não é um episódio isolado, mas sim parte de uma estratégia maior de controle social que vem sendo observada em várias partes do país.

Repercussão Nacional

A prisão de Glauber Braga rapidamente tomou proporções nacionais. Parlamentares, movimentos sociais, personalidades públicas e entidades internacionais denunciaram o ocorrido, classificando a ação da polícia como um ataque direto à democracia e aos direitos humanos. Manifestações de apoio aos estudantes e ao deputado foram organizadas em várias capitais, reforçando um clima de resistência e solidariedade.

Para além do choque inicial, o episódio da invasão à UERJ serve como um lembrete doloroso da vulnerabilidade dos espaços democráticos e da importância de uma vigilância constante em defesa dos direitos e da liberdade de expressão. No contexto atual, onde a política e as forças de repressão se entrelaçam de forma tão visível, a luta pela manutenção de uma educação pública livre e democrática se mostra mais urgente do que nunca.

Conclusão

A violência na UERJ deixou feridas físicas e emocionais que não vão cicatrizar facilmente. No entanto, também pode servir como um catalisador para uma mobilização ainda maior em torno da defesa da educação pública e dos direitos democráticos. A luta dos estudantes da UERJ e de líderes como Glauber Braga simboliza uma resistência que ecoa por todo o país, reforçando a necessidade de união e ação coletiva frente às ameaças autoritárias.

Comentários

Renato Maguila
Renato Maguila setembro 24, 2024 AT 09:27

Nunca vi tanta violência contra estudantes numa universidade pública... isso aqui não é uma prisão, é uma universidade. A reitoria tá alinhada com quem, mesmo? 🤔

Anderson Mazzuchello
Anderson Mazzuchello setembro 24, 2024 AT 09:38

A atuação da Polícia Militar em ambiente acadêmico viola diretamente os princípios constitucionais da autonomia universitária, previstos no art. 207 da Constituição Federal de 1988. A intervenção policial sem mandado judicial ou negociação prévia configura grave ilegalidade administrativa e violação de direitos fundamentais.

Odair Sanches
Odair Sanches setembro 25, 2024 AT 08:21

Tá tudo exagerado. Estudante quer é bagunça. Se fosse em outra universidade, ninguém daria bola.

Alexandre Azevedo
Alexandre Azevedo setembro 26, 2024 AT 20:52

A reitoria fez o que tinha que fazer se não tivesse chamado a PM o campus tava virando campo de batalha e o deputado foi preso porque tava incitando a violência ponto final

Rogério Ribeiro
Rogério Ribeiro setembro 26, 2024 AT 21:09

Essa galera tá lutando por algo que a gente todos queremos: educação de verdade. Não é bagunça, é direito. E se o Glauber foi preso tentando acalmar, então a gente tá num país que pune quem tenta ajudar. Vamos juntos?

Lucas Gabriel
Lucas Gabriel setembro 27, 2024 AT 14:53

PM entra e prende tudo q tá na frente kkkkkk q povo fraco kkkk

Marcélli Lopes ♥
Marcélli Lopes ♥ setembro 28, 2024 AT 06:24

Se vocês fossem responsáveis, não teriam deixado chegar nesse ponto. Agora tá tudo na mídia, mas se não tivesse acontecido, ninguém ligava. É sempre assim, só quando vira caso nacional...

Anna Costa
Anna Costa setembro 28, 2024 AT 18:11

Ah sim, claro. A reitoria chamou a PM pra 'manter a ordem'. Como se ordem fosse só a polícia e não o diálogo. Tá, tá, tá. 😒

Welington Lima
Welington Lima setembro 29, 2024 AT 21:37

É necessário analisar a legalidade da intervenção policial sob a ótica do direito administrativo e do direito à manifestação pacífica. A ausência de procedimentos formais de notificação e de tentativa de mediação constitui violação de normas internacionais de direitos humanos ratificadas pelo Brasil.

Narriman Mohamed Sati
Narriman Mohamed Sati outubro 1, 2024 AT 20:37

Eu só quero que todo mundo se lembre: esses estudantes são filhos de gente, são gente de verdade... e tá sendo tratado como inimigo. Isso dói. E não é só isso, é a alma da universidade que tá sendo esmagada...

Isabelle Nascimento
Isabelle Nascimento outubro 1, 2024 AT 23:22

Claro, porque claro que um deputado vai aparecer pra se fazer de herói. Tudo é teatro.

Mateus Santiago
Mateus Santiago outubro 2, 2024 AT 01:06

Essa história toda é só pra tirar o foco da inflação... se fosse pra valer, o governo tava preocupado com os salários, não com estudante com cartaz...

Cecilia Borges
Cecilia Borges outubro 3, 2024 AT 08:59

A gente tá vivendo um momento que exige coragem, não silêncio. Se a reitoria tá com medo de enfrentar a própria comunidade, então ela não merece estar lá. E se o Glauber foi preso tentando acalmar, então a gente tá num país que preza mais pela ordem do que pela justiça. Isso é inaceitável.

Renata Codato
Renata Codato outubro 4, 2024 AT 10:20

A violência não é só física. A violência é quando a universidade, que deveria ser um espaço de pensamento crítico, se torna um braço do Estado autoritário. Isso é mais profundo do que qualquer prisão. É uma morte simbólica.

Renata Morgado
Renata Morgado outubro 4, 2024 AT 22:23

Isso aqui é o que acontece quando a gente deixa de se importar até virar notícia. Mas agora que tá na mídia, a galera tá acordando. Vamos manter esse movimento, não só em redes sociais, mas nas ruas, nas salas, nos debates. Ninguém vai nos calar.

Lattonia Desouza
Lattonia Desouza outubro 5, 2024 AT 15:16

Acho que a gente tá esquecendo que esses estudantes são o futuro. E se o futuro tá sendo tratado assim, o que a gente tá deixando pra eles? A gente tá com medo de pensar, de questionar... e isso é pior que a PM.

Ana Luzia Alquires Cirilo
Ana Luzia Alquires Cirilo outubro 7, 2024 AT 13:12

A reitoria não é só traidora, ela é cúmplice. Chamar a PM é um ato político, não de segurança. E quando a gente aceita isso como normal, a gente perde o direito de reclamar quando o próximo alvo for você. Isso não é só sobre UERJ. É sobre o que a gente permite.

Gerson Bello
Gerson Bello outubro 8, 2024 AT 02:57

Tudo isso é plano da esquerda pra criar caos e depois dizer que o governo é fascista. A PM tá só cumprindo ordem. Os estudantes são manipulados por ONGs estrangeiras e o Glauber é só um agitador. A mídia tá mentindo. Tudo é fake news.

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