Todo mundo gosta de pegar um bom preço, mas nem todo desconto é legítimo. Quando o desconto quebra regras do Código de Defesa do Consumidor, ele passa a ser ilegal. Isso pode acontecer em lojas físicas e online, e o prejuízo costuma cair no cliente que, sem saber, paga mais depois ou perde direitos básicos.
Ficar de olho nos detalhes salva seu dinheiro. Primeiro, desconfie de ofertas que prometem “50% de desconto” mas não mostram o preço original. Se o preço de partida nunca foi exibido, a promoção pode ser falsa. Segundo, atenção ao prazo: descontos que aparecem “por tempo limitado” e depois desaparecem sem explicação costumam ser armadilhas. Terceiro, verifique se o produto tem garantia: descontos que anulam a garantia do fabricante são proibidos por lei.
Antes de fechar a compra, pesquise o mesmo item em outras lojas. Se o preço estiver muito abaixo da média, procure avaliações da loja ou do vendedor. Salve a página da promoção e tire prints; isso serve de prova caso você precise denunciar. Caso ache que foi lesado, procure o PROCON da sua cidade ou registre a reclamação no site consumidor.gov.br. A denúncia costuma levar a multas para quem praticou o desconto indevido e pode garantir a devolução do valor pago.
Outra tática comum é o “desconto em cashback” que exige que o consumidor transfira dinheiro para liberar o benefício. Essa prática costuma fugir da transparência e pode ser considerada abusiva. Prefira sempre métodos de pagamento seguros, como cartões ou boleto com comprovação de recebimento. Se a loja oferecer reembolso via transferência direta para conta desconhecida, recuse.
Além de proteger seu bolso, ficar atento aos descontos ilegais ajuda a melhorar o mercado. Quando consumidores denunciam, as autoridades podem fechar empresas que abusam das regras e forçar concorrentes a adotar práticas honestas. Por isso, compartilhe suas experiências nas redes, avise amigos e ajude a criar um ambiente de compra mais seguro.
Resumindo: desconfie de promoções exageradas, confirme o preço original, guarde provas e denuncie se precisar. Assim você garante o melhor preço sem cair em armadilhas e ainda contribui para um comércio mais justo.
por Gustavo Tibaná
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