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UFC Fight Night: Oliveira supera Gamrot e conquista cinturão leve em Rio

UFC Fight Night: Oliveira supera Gamrot e conquista cinturão leve em Rio

Quando Charles Oliveira (35-11) enfrentou Mateusz Gamrot (25-3) no duelo principal da UFC Fight Night, o clima na Farmasi Arena, Rio de Janeiro, era de pura expectativa. O evento, organizado pelo UFC e transmitido ao vivo pela ESPN+ em 11 de outubro de 2025, acabou decidindo o futuro da divisão leve com uma decisão unânime que ninguém viu chegando.

Contexto do UFC no Brasil

O Brasil tem sido berço de lutas lendárias desde a explosão do MMA nos anos 2000. Desde então, o país já recebeu mais de duas dezenas de noites de luta, mas poucas tiveram o peso de uma final de título em solo carioca. A escolha da Farmasi Arena não foi aleatória: o recinto, que comporta 15 mil espectadores, já havia sediado shows de música e eventos esportivos, mas nunca um grande espetáculo de artes marciais.

Além de trazer a energia típica das arquibancadas brasileiras, a noite de 11 de outubro inseriu o combate de Oliveira vs. Gamrot numa agenda já apertada, logo após o UFC 295 e antes da temporada de playoffs da divisão leve. Essa estratégia, segundo analistas da Fight Matrix, visa manter o público sul‑americano engajado enquanto o calendário europeu está em pausa.

Detalhes da luta principal

Ambos os atletas entraram como favoritos de -110, o que indica que os bookmakers viam o duelo como praticamente uma moeda lançada ao ar. Oliveira, já campeão peso leve em 2022, chegou com a missão de reconquistar o cinturão que perdeu contra Islam Makhachev. Gamrot, por outro lado, trazia uma aura de invencibilidade na Europa, onde acumulou vitórias sobre nomes como Rafael Fiziev e Beneil Dariush.

Os cinco rounds foram uma verdadeira aula de MMA. No primeiro, Oliveira mostrou seu famoso jiu‑jitsu, quase finalizando Gamrot com um triângulo que escapou por poucos centímetros. O polonês reagiu com uma sequência de socos que fez o brasileiro recuar. Nos rounds seguintes, a luta virou um torneio de trocas: "brutal striking, slick grappling e nonstop action", descreveu o comentarista Joaquim Silva ao vivo.

Ao final do quinto round, os juízes unânimes deram a vitória a Oliveira, que ergueu o cinturão ao som de aplausos ensurdecedores. Em entrevista pós‑luta, o brasileiro, emocionado, disse: "É raro sentir tanta emoção, mas hoje meus sonhos de volta ao topo se tornaram realidade". O narrador, com a voz ainda trêmula, completou: "É um momento histórico para o lightweight brasileiro".

Outras lutas da noite

O card não decepcionou nos demais confrontos. Na categoria bantamweight, Deiveson Figueiredo tentou manter sua reputação contra o jovem Montel Jackson. Apesar de ser favorito, Figueiredo acabou vencido por decisão dividida, com Jackson lucrando odds de -350 contra +270.

Já no welterweight, a luta entre Vicente Luque e Joel Álvarez foi um duelo de volume. Álvarez dominou nos números: 56 de 121 socos versus 38 de 85 de Luque, além de controle de tempo de 0:50 contra nenhum. Nenhum dos dois tentou quedas, o que transformou a luta em um verdadeiro ataque ao estilo clássico.

No heavyweight, Jhonata Diniz mostrou força ao nocautear Mario Pinto aos 4 minutos e 10 segundos do segundo round, consolidando sua ascensão no ranking brasileiro.

Reações e análises dos especialistas

Reações e análises dos especialistas

Analistas do site Sherdog apontam que a vitória de Oliveira coloca o brasileiro novamente no "top‑3" mundial, atrás apenas de Makhachev e Islam. Já o comentarista de luta, Paulo "Rambo" Carlos, destacou que a estratégia de Oliveira – misturar grappling com explosões de striking – mostrou evolução tática que faltava em suas lutas anteriores.

Do lado europeu, a Polônia comemorou a performance de Gamrot, mesmo na derrota. O treinador do polonês, Andrzej Kuchar, ressaltou: "Mateusz mostrou coração. Essa experiência só o tornará mais perigoso nas próximas oportunidades".

Para a comunidade de fãs, a noite também representou um marco de negócios: a parceria entre o UFC e a ESPN+ garantiu mais de 1,2 milhão de visualizações simultâneas no Brasil, números que superam o recorde da edição de 2022.

Impactos e próximos passos

Com o cinturão de volta ao Brasil, a comissão atlética de Rio deve analisar possíveis mudanças de regulamento para a próxima temporada, especialmente quanto à frequência de lutas de peso leve – a divisão agora tem três nomes fortes: Oliveira, Makhachev e Khabib (sehnt).

Oliveira já avisa que seu próximo adversário ainda será decidido, mas rumores giram em torno de um possível confronto com o russo Islam Makhachev ainda neste ano. Enquanto isso, Gamrot deve buscar uma revanche no próximo evento europeu, onde o público ainda o apoia fervorosamente.

Perguntas Frequentes

Como a vitória de Oliveira afeta a divisão leve?

A conquista devolve ao Brasil o título da categoria, colocando Oliveira novamente entre os três melhores do mundo. Isso abre a porta para lutas de unificação com Islam Makhachev e cria novas negociações de contrato para a organização.

Qual foi o desempenho de Deiveson Figueiredo na luta contra Montel Jackson?

Figueiredo perdeu por decisão dividida, apesar de mostrar sua experiência no chão. Jackson soube usar seu alcance e precisão para controlar o ritmo, garantindo a vitória e avançando no ranking bantamweight.

Que expectativas há para a parceria UFC‑ESPN+ no futuro?

Com mais de 1,2 milhão de visualizações simultâneas, a parceria demonstra forte retorno financeiro. Espera‑se que o UFC invista em mais eventos ao vivo no Brasil, possivelmente com pay‑per‑view exclusivos para o público sul‑americano.

Qual foi o impacto da luta entre Jhonata Diniz e Mario Pinto?

O nocaut precoce de Diniz destacou o surgimento de novos talentos no heavyweight brasileiro, gerando interesse de patrocinadores e aumentando a credibilidade da categoria nacional.

Quando será anunciado o próximo adversário de Oliveira?

Ainda não há data oficial, mas o UFC costuma divulgar confrontos de título dentro de 30 a 45 dias após o evento. Fãs devem ficar atentos aos comunicados da organização e das redes sociais do lutador.

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Comentários

Janaína Galvão
Janaína Galvão outubro 12, 2025 AT 03:40

Eles não querem que a gente saiba que o UFC está usando a Farmasi Arena como fachada para experimentos de controle mental!!! Cada vez que o Brasil recebe um título, há um ‘câmbio de energia’ oculto que só os verdadeiros conspiradores percebem... Acredite, as luzes que brilham no ringue são calibradas para influenciar as vibrações dos atletas. Não é coincidência que Oliveira tenha ‘sentido’ algo diferente nos últimos rounds; o jogo está armado!!!