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Varíola dos macacos: o que é, como pegar e como se proteger

A varíola dos macacos, ou monkeypox, voltou à pauta depois de alguns surtos inesperados. O vírus costuma circular entre animais selvagens, mas pode saltar para humanos e causar febre, manchas e mal-estar. Se você ainda não entende bem do que se trata, está no lugar certo para descobrir tudo de forma simples.

Primeiro, vale lembrar que a doença não é nova. Ela foi identificada pela primeira vez em macacos na África nos anos 1950 e, desde então, tem aparecido esporadicamente em humanos, principalmente em quem tem contato próximo com animais infectados ou com pessoas já doentes.

Como o vírus se espalha

O jeito mais comum de pegar a varíola dos macacos é por contato direto com lesões cutâneas, fluidos corporais ou objetos contaminados, como roupas e toalhas. Também pode acontecer por gotículas respiratórias, mas isso só acontece quando o caso está mais avançado e a pessoa tem lesões na boca ou no trato respiratório.

O período de incubação varia de 5 a 21 dias, então você pode estar infectado sem perceber. Quando os sintomas aparecem, eles costumam iniciar com febre, dor de cabeça, linfonodos inchados e depois evoluir para uma erupção característica que começa no rosto e se espalha pelo corpo.

Importante: a transmissão não acontece por simples toque casual ou ao respirar o ar do ambiente. É preciso um contato mais próximo, o que ajuda a entender por que a maioria dos casos se concentra em famílias ou grupos que dividem itens de higiene.

Prevenção e vacinação

A melhor defesa começa com higiene básica. Lave as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos, evite compartilhar objetos pessoais e, se precisar cuidar de alguém com suspeita da doença, use luvas descartáveis.

Existe vacina eficaz contra a varíola dos macacos, baseada na vacina já usada contra a varíola humana. No Brasil, a imunização está disponível em postos de saúde para grupos de risco e para quem tem contato próximo com casos confirmados.

Se você recebeu a vacina recentemente, ainda assim deve ficar atento aos sinais, porque a proteção pode não ser total. Caso apresente sintomas como febre alta ou manchas na pele, procure imediatamente um serviço de saúde para avaliação e isolamento, se necessário.

Além da vacina, evitar viagens desnecessárias a áreas onde o vírus está circulando pode reduzir o risco. Se a viagem for inevitável, informe-se sobre a situação epidemiológica local e siga rigorosamente as recomendações sanitárias.

Em resumo, a varíola dos macacos não é algo que vai mudar sua rotina da noite para o dia, mas estar informado ajuda a agir rápido caso apareça algum sintoma. Fique de olho nas autoridades de saúde, mantenha a higiene em dia e, se precisar, vacine-se. Assim, você protege a si mesmo e quem está ao seu redor.

agosto 10, 2024

OMS emite alerta sobre nova cepa mais letal de varíola dos macacos

Uma nova cepa da varíola dos macacos, causada pelo vírus monkeypox, foi identificada e está se espalhando rapidamente, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a elevar o nível de alerta. A nova cepa é considerada mais letal, e medidas rigorosas de saúde pública estão sendo recomendadas para controlar o surto.

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