Chegou a hora de encerrar o casamento e você não sabe por onde começar? O divórcio pode parecer um bicho de sete cabeças, mas, na prática, é um processo que dá para entender e organizar. Primeiro, escolha o tipo de divórcio que se encaixa na sua situação: consensual ou litigioso. Se vocês concordam nos termos, o caminho é mais rápido e barato; se não, a Justiça vai decidir.
No divórcio consensual ambas as partes assinam um acordo que define a partilha de bens, a pensão, a guarda e a visitação. Esse documento já vai direto ao cartório ou ao juiz, e o prazo costuma ser de 30 a 60 dias. Já o divórcio litigioso acontece quando há discordância. Cada um apresenta sua versão, o juiz analisa provas e pode demorar meses, dependendo da complexidade do caso.
Para iniciar, reúna documentos essenciais: certidão de casamento, CPF, RG, comprovante de residência, documentos dos bens (carro, casa, contas) e, se houver filhos, certidão de nascimento deles. Com tudo em mãos, procure um advogado de direito de família ou o defensor público. Muitas vezes, a própria defensoria oferece orientação gratuita.
Uma das maiores dúvidas é sobre a pensão. Ela serve para garantir o sustento do cônjuge que ficou sem renda ou dos filhos menores. O valor costuma ser um percentual do salário do responsável, mas pode variar se houver acordo entre as partes. Se houver filhos, a guarda pode ser unilateral (um dos pais) ou compartilhada, onde ambos decidem juntos questões como escola e saúde.
A partilha de bens segue o regime de casamento escolhido: comunhão parcial, comunhão universal, separação total ou participação final nos aquestos. Na prática, o que não for bem definido pode virar disputa judicial, então vale acertar tudo por escrito antes de finalizar.
Depois da sentença, é hora de colocar tudo em prática. Atualize o nome nos documentos, transfira a titularidade de veículos e imóveis, e ajuste o plano de saúde, se necessário. Se houver pensão, configure o pagamento automático para evitar atrasos.
Além das questões legais, o divórcio mexe com a cabeça. Permita-se sentir, converse com amigos ou procure um psicólogo. Manter uma rotina saudável – exercícios, alimentação balanceada e sono regular – ajuda a lidar com a tensão. Se houver filhos, explique a situação de forma simples, escute o que eles têm a dizer e reforçe que o amor dos pais não mudou.
Para quem está começando, a dica prática é criar uma lista de tarefas: documentos, advogado, acordo de bens, definição de guarda e pensão. Marque prazos realistas e vá riscando à medida que avançar. Assim, o processo deixa de ser um monstro e vira um passo a passo que você controla.
Lembre-se: o divórcio é um recomeço. Com a parte burocrática resolvida e o apoio emocional no lugar, fica muito mais fácil abrir espaço para novas oportunidades. Se precisar, procure ajuda profissional e não hesite em conversar com quem confia. Você não está sozinho nessa jornada.
por Gustavo Tibaná
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