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Mundial de Ginástica Rítmica 2025: onde assistir ao vivo no Rio de Janeiro

Mundial de Ginástica Rítmica 2025: onde assistir ao vivo no Rio de Janeiro

Pela primeira vez na história, o Mundial de Ginástica Rítmica 2025 desembarca na América do Sul. O evento começa hoje e vai até 24 de agosto na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro — o mesmo palco do basquete nos Jogos de 2016. É um marco para a modalidade e um teste de fogo logo no início do ciclo rumo a Los Angeles-2028.

Os números mostram o tamanho da edição: 76 países inscritos, 109 ginastas no individual e 36 conjuntos, somando 320 atletas. Seis nações estreiam em Mundiais: Aruba, Costa Rica, Costa do Marfim, Paraguai, Peru e Síria. É diversidade como a ginástica rítmica gosta: sotaques diferentes, estilos distintos e um código de regras totalmente novo para nivelar a disputa.

O que está em jogo no Rio

Este é o primeiro grande torneio sob o Código de Pontuação 2025-2028. Na prática, os programas ficam mais exigentes em variedade técnica e originalidade, com mais peso para conexões bem amarradas, manuseios limpos e trocas ousadas de aparelho. Erros como quedas e saídas de quadra ficam mais caros. É o tipo de ajuste que costuma mexer no ranking e abrir espaço para surpresas logo nos primeiros meses do ciclo.

Mesmo sem distribuir vagas olímpicas agora, o Mundial funciona como termômetro da corrida para 2028. Comissões técnicas querem entender como os árbitros estão interpretando o novo código, quais elementos “pagam” mais, e que riscos valem a pena nos aparelhos — arco, bola, maças e fita no individual; e duas rotinas no conjunto, uma com aparelho único e outra mista.

Ao longo de cinco dias, serão nove títulos mundiais: quatro finais de aparelho no individual (arco, bola, maças e fita), o Individual Geral (All-Around), a classificação por equipes (soma por país no individual), o Conjunto Geral e mais duas finais por aparelho nos conjuntos (uma de aparelho único e outra mista). As qualificatórias abrem a programação e as decisões ficam concentradas na reta final da semana.

No Brasil, a torcida ganha um rosto: Déborah Medrado, ginasta da seleção, foi escolhida embaixadora do evento. O papel é simbolizar a tradição do país na rítmica, dar visibilidade às provas e aproximar o público da rotina das atletas. A escolha também conversa com a história recente da modalidade no Brasil, que vem crescendo em resultados, estrutura e presença de público.

Falando em ambiente, a Arena Carioca 1 é ideal para o show da rítmica: quadra ampla, boa visibilidade e acústica que valoriza a música — parte essencial das séries. Quem já foi a eventos no Parque Olímpico sabe: quando a arquibancada entra no ritmo das palmas, o clima muda a competição.

Como assistir, horários e o que observar nas rotinas

Como assistir, horários e o que observar nas rotinas

Para quem está no Brasil, a transmissão ao vivo será na TV Globo, com streaming no Globoplay. No exterior, os fãs devem consultar o site da Federação Internacional de Ginástica (FIG) para saber os parceiros de TV e plataformas em cada país. Resultados em tempo real, notas e clipes dos momentos-chave também serão divulgados nos canais oficiais da FIG nas redes sociais.

A programação diária costuma misturar sessões de manhã e tarde com qualificatórias, e finais concentradas no fim do dia, especialmente na sexta, sábado e domingo. Os horários podem variar de acordo com a grade da TV, então vale conferir a agenda do seu operador e do streaming antes das competições começarem. Dica rápida: se você pretende acompanhar o Individual Geral, reserve a tarde/noite da penúltima jornada; as finais por aparelhos geralmente fecham a programação.

Quer saber no que prestar atenção com o novo código? Três pontos:

  • Dificuldade vs. Execução: rotinas com muitos riscos precisam vir limpas. Queda de aparelho ou imprecisão na forma técnica custam caro.
  • Artisticidade: escolhas musicais coerentes, expressão e interpretações que contam uma história tendem a ganhar terreno quando bem construídas.
  • Grupos: sincronia e amplitude nas trocas são diferenciais. Rotinas mistas exigem leitura de espaço e tempo perfeita entre quem usa aparelhos distintos.

Outra curiosidade deste Mundial é a presença de países estreantes. Isso muda o jogo nas qualificatórias, porque aumenta a concorrência por finais e empurra seleções tradicionais a revisarem estratégias. A disputa por vaga entre as oito melhores em cada final de aparelho costuma ficar no detalhe.

O Rio também oferece um pacote completo para quem vai ao ginásio: acesso fácil pelo metrô e BRT até o Parque Olímpico, áreas amplas e, claro, a chance de ver de perto manobras que costumamos só ver na TV. Para quem assiste de casa, preste atenção às notas divididas entre Dificuldade e Execução — entender essa balança ajuda a antecipar quem pode subir ou despencar no ranking de uma rotação para outra.

Com arquibancadas tomadas por bandeiras de 76 países, música alta e séries milimetricamente ensaiadas, o Mundial do Rio promete ser o ponto de partida perfeito para um ciclo que vai testar limites técnicos e criatividade. É semana de ginástica rítmica no Brasil — e de olho na tela para não perder nada.

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