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Corinthians aposta em Dorival Júnior e muda ataque: Coronado titular, Romero no banco

Corinthians aposta em Dorival Júnior e muda ataque: Coronado titular, Romero no banco

Quando Dorival Silvestre Júnior, técnico do Sport Club Corinthians Paulista assinou contrato até 31 de dezembro de 2026, o clima na Neo Química Arena mudou de imediato. O ex‑técnico da seleção brasileira chegou ao clube no dia 5 de maio de 2025, prometendo deixar um legado e, sobretudo, ajustar um ataque que tem deixado a torcida apreensiva.

Contexto da demissão e chegada ao Timão

O nome de Dorival surgiu na imprensa poucos dias depois de sua demissão da seleção brasileira – o Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou a saída em 28 de março, após a derrota por 4 a 1 diante da Argentina na La Bombonera. O técnico ainda carregava a marca de ter sido o terceiro técnico mais bem pago do país, com salário mensal de R$ 1,2 milhão.

Já no Corinthians, a situação era outra: a equipe ocupava a 12ª posição do Campeonato Brasileiro Série A, com sete pontos em seis jogos e um saldo de gols negativo (8 marcados, 13 sofridos). O último resultado, um revés por 4 a 0 para o Flamengo no Maracanã em 27 de abril, havia deixado a diretoria sem escolha a não ser retirar o argentino Ramón Díaz.

Primeiro ajuste tático: Coronado no ataque, Romero no banco

Na primeira coletiva, Dorival já tinha um esboço de equipe. Igor Coronado, de 32 anos, foi escalado na linha de frente, enquanto o argentino Julián Ángel Romero, que havia começado os seis primeiros jogos da temporada, foi mantido no banco. A decisão surpreendeu a imprensa e gerou debate nas redes sociais – "é arriscado tirar o artilheiro", dizia um torcedor; "é o momento de inovar", contra‑argumentava outro.

Memphis Depay, ainda que ainda faça parte do elenco, continuou como alternativa no ataque, mas seu último jogo terminou com saída no intervalo contra o São Paulo (19 de abril). A diretoria ainda tem dúvidas quanto à defesa, que tem sido vulnerável – o time sofreu 13 gols nas primeiras seis rodadas.

O primeiro desafio: Copa do Brasil contra o Novorizontino

No dia 7 de maio, o Corinthians entrou em campo na Neo Química Arena para enfrentar o Grêmio Novorizontino na Copa do Brasil 2025. O confronto foi registrado como Copa do Brasil 2025 – partida Corinthians × NovorizontinoEstádio Jorge Ismael de Biasi. O técnico trouxe um XI que refletia seu desejo de balancear criatividade e firmeza defensiva.

Além de Coronado, a formação contou com Cássio Ramos no gol, Fabiano Pereira e Maycon no meio‑campo, enquanto Róger Guedes fechou a linha de ataque ao lado de Coronado. O técnico Lucas Silvestre, filho de Dorival, atuou como assistente técnico, reforçando a química na comissão.

Reações da torcida, da imprensa e dos rivais

Reações da torcida, da imprensa e dos rivais

A torcida corinthiana, conhecida por sua paixão inabalável, recebeu a mudança com mistura de esperança e ceticismo. Em um bate‑papo ao vivo na plataforma do clube, mais de 20 mil torcedores comentaram: "Se o Dorival conseguir mudar a postura defensiva, vamos voltar a ser quem somos". Por outro lado, a imprensa esportiva apontou que o treinador ainda tem que provar que consegue transformar números negativos em resultados positivos dentro de poucas semanas.

Rival de longa data, o Palmeiras, já se prepara para o clássico marcado para 11 de maio no Allianz Parque. A diretoria alvinegra, que ocupa a liderança do Brasileirão, destacou que "o Corinthians tem uma camisa pesada, mas está em fase de transição".

Impacto financeiro e projeções de mercado

Com salário de R$ 1,2 milhão por mês, Dorival firma contrato como o terceiro melhor pago do futebol nacional, atrás apenas de Abel Ferreira (Palmeiras) e Mano Menezes (Cruzeiro). A diretoria corinthiana acredita que o investimento trará retorno em termos de classificação para a Libertadores, algo que ainda parece distante, porém crucial para as finanças do clube.

Além do aspecto monetário, o treinador tem sido cotado para assumir a seleção brasileira novamente. A CBF divulgou em 1º de abril de 2025 que Carlo Ancelotti e Jorge Jesus estavam na lista de candidatos, mas nenhum nome foi descartado, incluindo Dorival, que ainda não descartou a possibilidade de voltar ao comando da Seleção no futuro.

Próximas partidas e o que esperar

  • 11/05 – Corinthians x Palmeiras (Allianz Parque)
  • 18/05 – Botafogo FR x Corinthians (Neo Química Arena)
  • 25/05 – Fortaleza EC x Corinthians (Estádio Castelão, Fortaleza)

Se Dorival conseguir estabilizar a defesa e encontrar regularidade para o ataque, o Timão tem condições de subir na tabela e, quem sabe, garantir uma vaga na fase de grupos da Libertadores. Ainda assim, a margem de erro é pequena; cada ponto vale ouro.

Histórico de Dorival no futebol brasileiro

Histórico de Dorival no futebol brasileiro

Para entender melhor o que o treinador traz ao Timão, vale relembrar sua trajetória: começou em 2002 pela Associação Ferroviária de Esportes, ganhou notoriedade ao comandar o Santos FC em 2010 ao lado de Neymar, conquistou a Copa Libertadores com o Flamengo em 2022 e levou o São Paulo FC ao título da Copa do Brasil em 2023. Em 2019, enfrentou um diagnóstico de câncer de próstata, superou a doença com cirurgia e voltou ao comando, demonstrando força de caráter que muitos citam como diferencial.

Resumo dos fatos principais

  • Dorival Silvestre Júnior assumiu o Corinthians em 05/05/2025 com contrato até 31/12/2026.
  • Primeira escalação: Igor Coronado titular, Julián Ángel Romero no banco.
  • Salário mensal: R$ 1,2 milhão.
  • Próximos desafios: Copa do Brasil contra Novorizontino, clássico contra Palmeiras.
  • Objetivo declarado: lutar por todos os campeonatos ao final da temporada.

Perguntas Frequentes

Como a mudança de ataque pode influenciar o próximo clássico contra o Palmeiras?

A aposta em Igor Coronado traz mais mobilidade e criatividade ao setor ofensivo. Se o time conseguir combinar a velocidade de Coronado com a experiência de Róger Guedes, há chances de romper a defesa alvinegra e fechar a diferença de gols que tem prejudicado o Corinthians nas últimas partidas.

Qual o impacto financeiro da contratação de Dorival Júnior para o clube?

Além do salário de R$ 1,2 milhão por mês, o treinador tem o potencial de melhorar a colocação na tabela, o que é crucial para garantir receitas de TV e patrocinadores. Uma classificação à Libertadores, por exemplo, pode valer dezenas de milhões de reais em prêmios e direitos de transmissão.

Por que Julián Ángel Romero foi deixado no banco?

Dorival apontou que precisava de mais disciplina tática e ajuste defensivo nos atacantes. Romero, apesar de ser regularizar, ainda não se encaixou no plano de jogo que prioriza pressão alta e transição rápida.

O que a diretoria espera do técnico em termos de títulos?

A meta oficial é lutar por todas as competições – Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores. A diretoria reconhece que o tempo é curto, mas acredita que a mudança de comando pode reverter a fase negativa e colocar o clube novamente nas discussões de taças.

Como a experiência anterior de Dorival na Libertadores pode ajudar o Corinthians?

Ao conquistar a Libertadores com o Flamengo em 2022, Dorival demonstrou saber preparar um time para a pressão internacional. Essa vivência pode ser crucial para orientar o Corinthians nas fases eliminatórias da Copa do Brasil e nas possíveis classificações à competição continental.

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Comentários

elias mello
elias mello outubro 16, 2025 AT 22:21

Rapaz, a chegada do Dorival Júnior ao Timão me fez refletir sobre a natureza do recomeço no futebol, como se cada contrato fosse uma página nova num livro que a gente não escolhe escrever.
Ele chega com salário de 1,2 milhão por mês, o que já impõe uma pressão psicológica invisível sobre jogadores, comissão e torcedores, quase como se a moeda fosse o próprio oxigênio do time.
Ao colocar o Coronado como titular, Dorival demonstra que busca mobilidade e criatividade, mas também coloca à prova a confiança que a torcida tem no Romero, o artilheiro que vem sendo negligenciado.
A decisão pode ser vista como um experimento social dentro de um estádio, onde a performance coletiva reflete as escolhas individuais de cada atleta.
Se pensarmos na história do Corinthians, vemos ciclos de ascensão e queda que se repetem como estações do ano, e a intervenção de um técnico experiente pode ser a primavera que precisamos.
Mas também há o risco de que a mudança cause instabilidade, porque mudar o ataque no meio de uma campanha pode desalinhar o entrosamento que leva tempo para se consolidar.
O fato de Dorival ter sido ex‑técnico da seleção traz credibilidade, porém o clube está em uma fase de transição, o que exige paciência dos torcedores, mesmo quando a ansiedade bate forte.
É como uma equação onde salário, tática e moral são variáveis que precisam estar em equilíbrio para que o resultado positivo apareça.
Além do aspecto financeiro: o investimento pode ser recompensado com a classificação à Libertadores, que traz milhões de reais em direitos de transmissão.
Se a defesa melhorar, a confiança do ataque crescerá, permitindo que Coronado e Guedes atuem com mais liberdade.
É um momento delicado, porque cada ponto vale ouro, e a margem de erro é mínima; ainda assim, a esperança renasce a cada nova escalação.
Eu vejo nesse entrave uma oportunidade de aprendizagem coletiva, onde jogadores podem evoluir sob um olhar atento e crítico.
O que me anima é a possibilidade de ver o Timão jogar com pressão alta e transição rápida, como Dorival prometeu, o que poderia transformar o estilo de jogo.
Ao final, tudo vai depender da capacidade de adaptação dos atletas e da paciência da torcida, que ainda tem um coração enorme para apoiar.
Vamos acompanhar cada rodada como se fosse um capítulo de um grande romance, buscando o final feliz que tanto desejamos. 😊